A fenomenologia é um estudo das essências, ou seja, repõe as essências na existência. É uma ambição filosófica de torna-se uma ‘ciência exata’, mas é também um relato do espaço, do tempo e do mundo vividos. A fenomenologia se deixa praticar e reconhecer como a maneira ou como o estilo; ela existe como movimento. Não se apreende nada como existente se primeiramente eu não me experimentar existente no ato de apreendê-la. O mundo está ali, antes de qualquer análise que eu possa fazer. O real deve ser descrito. A reflexão arrebata-se a si mesma e se recoloca numa subjetividade para aquém do ser e do tempo. O homem está no mundo. O mundo é o meio natural e o campo de todos os meus pensamentos e de todas as minhas percepções. A percepção é o fundo sobre o qual todos os atos se destacam e ela é pressuposta por eles. O ‘cogito’ é o pensamento de fato e ser no mundo. O verdadeiro ‘cogito’ reconhece meu próprio pensamento como um fato e me revela como ‘ser no mundo’. As essências trazem consigo todas as relações vivas da experiência. O mundo é o que vivo, não o que eu penso. O mundo é inesgotável, mas comunico-me com ele. O pensador pensa sempre a partir daquilo que ele é.
As coisas são transcendentes na medida em que eu ignoro aquilo que elas são e em que afirmo sua existência nua. Imaginamos o espaço em si com o qual o sujeito que percebe coincide. Descreve-se o conhecimento que o sujeito obtém, situado em seu mundo, e ele constrói este mesmo mundo. O sujeito faz as coisas em torno de si, ele as faz existir para si mesmo, as dispõe em torno de si e as extrai de si mesmo. Eu reconstituo o ‘cogito’ histórico. Eu não pensaria no ‘cogito’ se não tivesse em mim tudo que é preciso para inventá-lo. Sou eu que retomo como meta ao meu pensamento retomar o movimento do ‘cogito’. Todo pensamento de algo é consciência de si. Consciência de si é o próprio ser do espírito em exercício. O modo de existência, seja a existência como consciência, ato espiritual que apreende à distância e contraia em si mesmo tudo o que visa. Eu penso que seja por si mesmo – Eu sou. Eternidade que define a subjetividade. O ‘cogito’ me revela um novo modo de existência.
A localização dos objetos no espaço é uma operação espiritual e utiliza a motricidade do corpo. O sujeito da geometria é um sujeito motor. Há um movimento gerador do espaço que é o nosso movimento intencional, distinto do movimento do espaço que é o das coisas e de nosso corpo passivo. O movimento do corpo desempenha um papel na percepção do mundo como uma intencionalidade original (maneira de se relacionar ao objeto, distinta do conhecimento). O movimento gerador do corpo desdobra a trajetória de um aqui em direção a um ali. Efetuo a síntese por meio do corpo que me insere no espaço, cujo movimento me permite alcançar uma visão global do espaço. Nosso corpo se move a si mesmo, ele é inseparável de uma visão do mundo realizada como condição de possibilidade de todas as operações expressivas e de todas as aquisições que constituem o mundo cultural.
O corpo próprio está no mundo e forma com ele um sistema. Se para mim existe e se posso alcançar um objeto é porque pela experiência perceptiva eu me afundo na espessura do mundo. A coisa e o mundo me são dados com as partes de meu corpo em uma conexão viva, idêntica à que existe entre as partes do meu corpo. Trata-se de despertar a experiência do mundo tal como ele nos aparece enquanto estamos no mundo por nosso corpo. Estamos no mundo e condenados ao sentido. O mundo fenomenológico não é o ser puro, mas o sentido, a experiência, a subjetividade e a intersubjetividade. Ser burguês ou ser operário é se valorizar como tais por um projeto implícito ou existencial que se confunde com o modo de pôr em forma o mundo e de coexistir com os outros. O logos que preexiste é o próprio mundo.
As coisas são transcendentes na medida em que eu ignoro aquilo que elas são e em que afirmo sua existência nua. Imaginamos o espaço em si com o qual o sujeito que percebe coincide. Descreve-se o conhecimento que o sujeito obtém, situado em seu mundo, e ele constrói este mesmo mundo. O sujeito faz as coisas em torno de si, ele as faz existir para si mesmo, as dispõe em torno de si e as extrai de si mesmo. Eu reconstituo o ‘cogito’ histórico. Eu não pensaria no ‘cogito’ se não tivesse em mim tudo que é preciso para inventá-lo. Sou eu que retomo como meta ao meu pensamento retomar o movimento do ‘cogito’. Todo pensamento de algo é consciência de si. Consciência de si é o próprio ser do espírito em exercício. O modo de existência, seja a existência como consciência, ato espiritual que apreende à distância e contraia em si mesmo tudo o que visa. Eu penso que seja por si mesmo – Eu sou. Eternidade que define a subjetividade. O ‘cogito’ me revela um novo modo de existência.
A localização dos objetos no espaço é uma operação espiritual e utiliza a motricidade do corpo. O sujeito da geometria é um sujeito motor. Há um movimento gerador do espaço que é o nosso movimento intencional, distinto do movimento do espaço que é o das coisas e de nosso corpo passivo. O movimento do corpo desempenha um papel na percepção do mundo como uma intencionalidade original (maneira de se relacionar ao objeto, distinta do conhecimento). O movimento gerador do corpo desdobra a trajetória de um aqui em direção a um ali. Efetuo a síntese por meio do corpo que me insere no espaço, cujo movimento me permite alcançar uma visão global do espaço. Nosso corpo se move a si mesmo, ele é inseparável de uma visão do mundo realizada como condição de possibilidade de todas as operações expressivas e de todas as aquisições que constituem o mundo cultural.
O corpo próprio está no mundo e forma com ele um sistema. Se para mim existe e se posso alcançar um objeto é porque pela experiência perceptiva eu me afundo na espessura do mundo. A coisa e o mundo me são dados com as partes de meu corpo em uma conexão viva, idêntica à que existe entre as partes do meu corpo. Trata-se de despertar a experiência do mundo tal como ele nos aparece enquanto estamos no mundo por nosso corpo. Estamos no mundo e condenados ao sentido. O mundo fenomenológico não é o ser puro, mas o sentido, a experiência, a subjetividade e a intersubjetividade. Ser burguês ou ser operário é se valorizar como tais por um projeto implícito ou existencial que se confunde com o modo de pôr em forma o mundo e de coexistir com os outros. O logos que preexiste é o próprio mundo.
Um comentário:
MUITO BEM...AMEI O SEU BLOG. VOU DEIXAR O MEU PARA QUE VC POSSA VISITÁ-LO: http://lererefletirtextos.blogspot.com.br/ AINDA VOU COLOCAR OS TEXTOS. BEIJOS
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